Centros de investigação da Universidade de Évora (UÉ) surgem em grande destaque na separata «Perspetivas» de 01 de fevereiro de 2019, distribuída pelo jornal Público, nomeadamente o CIDEHUS, CIMA, CHAIA e CIEP, onde são abordados diversos temas da investigação, a ligação à sociedade, acesso livre à Ciência, Formação avançada, projetos e aplicações, entre outros temas relevantes.
Relativamente ao Centro Interdisciplinar de História, Cultura e Sociedades (CIDEHUS), coordenado por Fernanda Olival, Professora do Departamento de História da Escola de Ciências Sociais da UÉ, é “reconhecido como centro de investigação com elevada internacionalização, em virtude da sua Cátedra UNESCO sobre Património Imaterial, do seu contributo para redes como a UNIMED (União das Universidades do Mediterrâneo) e do seu envolvimento em programas de 2° e 3° ciclos Erasmus Mundus, o CIDEHUS investe ainda em reforçar os elos com a região. Aposta em vincar o contributo que as Humanidades podem e devem dar para o desenvolvimento global” pode ler-se na publicação. O repositório CIDEHUSDigital, também merece referência, por reunir “conteúdos de elevado valor científico e cultural, que vão desde as Memórias Paroquiais do Alentejo (uma série de inquéritos feitos aos párocos em 1758, em que se enumeram diversas características demográficas. económicas e culturais das diferentes freguesias) à coleção "Ophir Restaurada". Esta última é uma versão online de alguns dos CDs editados entre 1996 e 2002 pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Como avanço tecnológico, estes CDs deixaram de ser lidos pelos computadores atuais, pelo que urgia preservar os seus conteúdos e disponibilizá-los com ferramentas de pesquisa atualizadas”.
No que respeita à investigação em matemática, Feliz Minhós, Professor do Departamento de Matemática da Escola de Ciências e Tecnologia da UÉ e diretor do Centro de Investigação em Matemática e Aplicações (CIMA), realça nesta publicação que “refletir sobre o universo da Matemática implica que compreendamos a abrangência de um campo do saber longe de ser unidimensional”, e adianta que "existem determinadas áreas em que a Matemática é uma espécie de meta-ciência que se debruça sobre si própria", (aquela que permitiu o desenvolvimento dos mais diversos teoremas ou axiomas), “igualmente válido é lembrar que os fundamentos teóricos desenvolvidos ao longo do tempo também se revestem de um valioso potencial de aplicabilidade, ao serviço de âmbitos e objetivos tão diversos como sejam a Economia, as Ciências da Saúde, a Pecuária ou a tomada de decisões no âmbito da vida política ou empresarial” sublinha o diretor do CIMA. O Programa de Doutoramento em Matemática é igualmente aqui implicado, destacando que “entre 2013 e 2018, diplomou 20 alunos”. “Igualmente digna de nota é a taxa de empregabilidade de 100%, que se reflete em saídas como a docência no Ensino Superior, a investigação científica ou o trabalho em áreas como a Banca, Consultoria ou Seguros.”
Compreender do Presente e o Passado para pensar o Futuro através da Arte foi a proposta deixada pelo Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA) da Universidade de Évora liderado por Paulo Simões Rodrigues, coordenador desta unidade de investigação e Professor do Departamento de História da Escola de Ciências Sociais da UÉ. Nesta é apresentada como uma unidade de investigação “empenhada em refletir sobre o Património enquanto processo cultural” bem como a ligação à comunidade, “atendendo ao âmbito dos seus projetos científicos, não deverá constituir surpresa que o CHAIA tenha celebrado valiosas relações de parceria junto de organismos tão distintos como a Direção Geral do Património Cultural, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, a Fundação Eugénio de Almeida, o Grupo Pro-Évora, o Museu de Évora ou a Câmara Municipal de Évora, entre muitos outros agentes regionais e nacionais”. Pode ainda ler-se na publicação, entre outros aspetos que, “igualmente valiosa tem sido, por sua vez, a sintonia do centro de investigação junto de outros organismos científicos e instituições de Ensino Superior, para além das intensas relações de proximidade já cimentadas em países corno Reino Unido, França ou Brasil.
Em evidência surge também o Centro de Investigação em Educação e Psicologia (CIEP) coordenado por Marília Cid, Professora do Departamento de Pedagogia e Educação da Escola de Ciências Sociais da UÉ. No artigo publicado, são apresentados os diversos âmbitos de uma unidade científica “que tem procurado estudar e aprimorar o nosso sistema educativo, concentrando-se na resposta a problemas como o insucesso e abandono escolar. O CIEP “assume a missão de promover, apoiar e divulgar a investigação científica em torno de duas áreas fundamentais" para a sociedade: a Educação e a Psicologia. O tema da Formação e Desenvolvimento Profissional, tal como é sublinhado, “concentra-se na investigação dos processos formativos relacionados com profissões ligadas ao desenvolvimento humano" sublinha a Professora da UÉ. Igualmente dignos de análise são "os processos de supervisão dessas práticas, as narrativas biográficas dos profissionais em desenvolvimento e as práticas de qualidade -, completa a coordenadora do CIEP”.
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Fonte: CISION