O congresso internacional “O Mediterrâneo e o Sul Ibérico na época medieval: Cultura, Identidade e Património. Sécs V - XV” terá lugar na cidade de Évora, nos dias 22 e 23 de Maio de 2014, assinalando os 1100 anos sobre o saque da urbe alentejana pelo futuro rei Ordonho II, ocorrido no ano de 913, e a reconstrução da cidade no ano seguinte. O encontro terá como principal objectivo reunir jovens investigadores e
especialistas, nacionais e estrangeiros, de áreas tão diversas como a Arqueologia, a História, a História da Arte, a Literatura, a Antropologia,
entre outras, que se dediquem ao estudo de temáticas relacionadas com o Sul ibérico na época medieval. Pretende-se, portanto, numa perspectiva multidisciplinar, analisar as relações de proximidade e afinidades que, em contexto medieval, existiram entre as regiões mais meridionais da Península Ibérica e o espaço mediterrânico, mas também quaisquer temáticas relacionadas com outros aspectos específicos da Arte, da História económica, política e social, ou da Cutura e das Mentalidades do Sul ibérico, sempre e quando as mesmas se integrem no âmbito cronológico em causa.
Importará sublinhar que, no contexto deste congresso científico, o Sul ibérico é entendido como um espaço alargado e sem limites geográficos definidos, culturalmente unificado por uma matriz comum, mediterrânica, mas com especificidades próprias de um território onde, durante o período medieval, isto é, durante o período que medeia entre o século V e os finais do século XV, conviveriam, influenciando-se reciprocamente, cristãos, muçulmanos e judeus.
A organização deste congresso resulta da cooperação estabelecida entre várias instituições sediadas no sul do território português, omeadamente do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (CIDEHUS/UÉ), do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CH/FLUL), do Campo Arqueológico de Mértola (CAM), do Centro de Estudos de Património e História do Algarve da Universidade do Algarve (CEPHA/UAlg) e do Centro de História da Arte e Investigação da Universidade de Évora
(CHAIA/UÉ).
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