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Trimestral | Nº 01 - 2018
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UÉ reforça cluster de Energias Renováveis

IDERCEXA é o acrónimo do projeto de investigação e desenvolvimento em Energias Renováveis que pretende promover a utilização deste tipo de energia, mostrar a importância da inovação no uso energético sustentável e promover a redução da atual dependência da energia que provém de combustíveis fósseis, para aplicação no tecido empresarial da zona Centro, Extremadura e Alentejo.

 

“Identificar os projetos desenvolvidos na nossa região dentro das temáticas do projeto, bem como a realização de auditorias energéticas e tecnológicas em empresas e instituições”, são tarefas que a Universidade de Évora deverá assumir, como esclarece a investigadora do ICAAM, Adélia de Sousa, coordenadora do projeto na Universidade de Évora. O projeto transfronteiriço é liderado pela Agência Extremeña de la Energía (AGENEX), recebe financiamento do programa de cooperação INTERRREG V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020, e conta com a participação de dezassete instituições parceiras portugueses e espanholas.

A equipa luso-espanhola espera assim criar um elo entre os centros de investigação e as empresas da região EUROACE que apoiem a inovação e permita desenvolver, desenhar e fabricar novos produtos e ou serviços baseados em tecnologias energéticas inovadoras, bem como identificar, quantificar e valorizar as capacidades e ID&I em tecnologias energéticas existentes nos centros de investigação para aumentar o número de empresas que cooperam com estes centros.

Os temas desenvolvidos no projeto vão desde o Solar-Metal (térmico); a Bioeconomia ou ainda a Edificação sustentável. Alguns exemplos sustentáveis avançados pelos investigadores podem ir desde o possível aproveitamento da energia solar no apoio às agroindústrias, aproveitamento eficiente de resíduos, sejam eles sólidos ou líquidos, bem como a melhoria dos consumos de energia em grandes edifícios e na redução das emissões de CO2 através da criação de meios de transporte elétricos, ou pela construção de mais ciclovias.

Em suma, os investigadores pretendem identificar empresas e agroindústrias de elevado consumo energético para que, depois de selecionadas, possam instalar protótipos experimentais e seja possível avaliar o seu desempenho em termos de eficiência energética, esperando-se benefícios quer para empresas, quer e principalmente para o meio ambiente.

Publicado em 22.03.2018
Fonte: GabCom | UÉ