Manuel Heitor reúne com investigadores e novos alunos da UÉ

A Universidade de Évora recebeu Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, na passada sexta-feira, dia 15 de setembro, para uma reunião com investigadores, juntando à conversa os novos alunos da academia eborense.

Em declarações aos jornalistas, Manuel Heitor fez um “balanço muito positivo” dos resultados registados na 1ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público, considerando que o acréscimo registado de candidatos é uma consequência de uma “crescente mobilização para ensino” por parte da sociedade portuguesa, porém, recorda que “muito há ainda a fazer para que o país atinga patamares registados noutros países europeus”.

Recorde-se que a Universidade de Évora preencheu mais de 90% das vagas na primeira fase do concurso de acesso nacional ao ensino superior, o que representa um acréscimo na ordem dos 5% face ao ano anterior.
Para Manuel Heitor, o encontro na UÉ teve duplo objetivo. O primeiro foi “ouvir os investigadores”, num ano “particularmente importante na área da ciência”, em que se realiza um novo exercício de avaliação das Unidades de Investigação, e em que estão abertos outros processos por parte da tutela, para “fomentar a colaboração entre o ensino superior, as instituições científicas, a sociedade civil e as empresas”.

Em segundo, convocar os alunos para “uma conversa” onde pretendeu destacar a “importância de práticas positivas” de receção e integração dos estudantes no ensino superior através de iniciativas de ciência e de cultura, entre outras de âmbito cívico, social ou desportivo com atividades. No fundo, pretende-se que “os estudantes sejam integrados e identifiquem o ensino superior como um espaço de diálogo, de cultura, de tolerância e onde não seja permitida, sobretudo, uma identificação de estudar com a humilhação", sublinhou.

Na opinião de Manuel Heitor, para que seja possível atingir esse propósito, há que “dar a volta às praxes", promovendo práticas positivas, em detrimento das que são "negativas e humilhantes", sublinhando ainda que este "é um combate que temos de encarar todos, os dirigentes, os estudantes, as famílias, os amigos, os vizinhos dos vizinhos, porque é um processo social e temos de encará-lo ano após ano", concluiu.

Publicado em 21.09.2017
Fonte: GabCom | UÉ