Reitora da Universidade de Évora representante nacional de Parceria de Investigação e Inovação no Espaço Mediterrânico

Ana Costa Freitas, Reitora da Universidade de Évora é a representante portuguesa na Parceria para a Investigação e Inovação no Espaço Mediterrânico (PRIMA). O anúncio foi feito por Manuel Heitor, Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior no âmbito do Seminário Desafios para a investigação no Mediterrâneo: Alimentação, recursos e territórios que decorreu dia 28 de abril no Pólo da Mitra da UÉ.

Naturalmente satisfeita e “bastante orgulhosa”, Ana Costa Freiras considerou este desafio “muito importante para o país” e naturalmente “para a Universidade de Évora”. Segura de que a Instituição que dirige está “à altura do desafio”, frisa o “entusiasmo”, por parte de todos os envolvidos, em trabalhar nestas áreas de investigação, e remata com a expectativa de que “quando se falar em Mediterrâneo em Portugal, se associe à Universidade de Évora”.

O consórcio da iniciativa "PRIMA" é composto por diversos países europeus, e ainda pela Argélia, Egipto, Jordânia, Líbano, Marrocos, Tunísia e Turquia. Com um financiamento já aprovado de 200 milhões de euros, a parceria têm a duração de 10 anos, tendo como objetivo reforçar a cooperação em matéria de investigação e inovação nos países mediterrânicos, a fim de contribuir para os desafios da produção alimentar sustentável e do abastecimento de água na região mediterrânica.

Para Carlos Moedas, Comissário Europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, "o programa de investigação e inovação da UE é aberto ao mundo para que seja possível fazer face a desafios mundiais em conjunto”, com foco na “água, agroalimentar e agricultura”, num futuro que se advinha critico a este nível: em 2050 seremos perto de 10 mil milhões de pessoas no planeta”.

A lançar em 2018, a Parceria teve um período de consulta pública, que permitiu recolher dados e informações sobre o estado da arte da investigação e da inovação no domínio dos sistemas de abastecimento de água e de alimentos na região do Mediterrâneo, apoiando a definição de politicas estratégicas de Investigação e Inovação (I&I) nestes domínios, incluindo o seu potencial impacto.

Publicado em 03.05.2017
Fonte: GabCom | UÉ