UÉ cria Cátedra Cláudio Torres

A sessão de assinatura do acordo com o Campo Arqueológico de Mértola, presidida pela Secretária de Estado da Ciência, Fernanda Rollo terá lugar na Sala de Docentes do Colégio do Espírito Santo, em Évora, no próximo dia 3 de maio, às 10:00h.

Com o objetivo de reforçar os programas de ensino e a investigação numa das suas áreas-âncora – o Património (material, imaterial e humano) e as Artes, a Universidade de Évora (UÉ) cria a Cátedra de Ensino em Arqueologia Cláudio Torres, homenageando o excecional trabalho desenvolvido pelo Doutor Honoris Causa pela Universidade de Évora em 2001, Prémio Rómulo de Carvalho e Prémio Pessoa, fundador e Diretor do Campo Arqueológico de Mértola.

Atualmente, três Centros de Investigação da UÉ fazem investigação de ponta neste domínio - o Laboratório Hercules, o Centro de História da Arte e Investigação Artística (CHAIA) e o Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedade (CIDHEUS). Criado em 1978, o Campo Arqueológico de Mértola conta com uma equipa de investigação multidisciplinar, nas áreas de História e Arqueologia, História Local, Património Histórico, Herança Artística e Cultural, Museologia e Antropologia Física.

No âmbito da Cátedra Cláudio Torres, prevê-se que a intersecção entre as valências e competências existentes nas duas instituições se traduza num reforço da qualidade dos programas de ensino em Arqueologia da UÉ, contribuindo, ainda, para a consolidação dos trabalhos de investigação conjuntos.

Mais de onze mil sítios arqueológicos estão inventariados, pela Direção Geral do Património Cultural, na região Alentejo, constituindo um recurso fundamental para a construção do conhecimento sobre a evolução do território, da paisagem e da cultura da região. O reforço desta área exige o alargamento das colaborações interinstitucionais, maximizando resultados, pelo que nesta mesma data será, simultaneamente, assinado um acordo específico com a Direção Regional de Cultura do Alentejo.

 

Publicado em 02.05.2016
Fonte: GabCom | UÉ