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Trimestral | Nº 03 - 2017
Formação Avançada

Doutoramento em Bioquímica
Sistemas de biotransformação e de resposta ao stress de Petromyzon marinus - Influência no recrutamento de juvenis de bacias hidrográficas portuguesas no início da fase de migração trófica
Marta Sofia Garcia Candeias

Sistemas de biotransformação e de resposta ao stress de Petromyzon marinus - Influência no recrutamento de juvenis de bacias hidrográficas portuguesas no início da fase de migração trófica

Orientação: Rui Manuel Alves Ferreira & Isabel Maria Simão Alves Pereira Ferreira

O alvo principal deste estudo foi avaliar como a salinidade e/ou a exposição à atrazina, interagem com sistemas de biotransformação e de resposta ao stress oxidativo, hepáticos e branquiais de Petromyzon marinus L., no início da sua fase de migração trófica. A origem geográfica e a aclimatação à salinidade geraram resultados com maior contraste nos parâmetros hepáticos e branquiais de transformers capturados nas bacias do Lima e do Vouga, motivo que determinou a sua seleção como bacia pristina e bacia com indicadores de maior exposição a xenobióticos, respetivamente. A segregação de transformers das bacias do Lima e do Vouga em grupos distintos, tendo em consideração a sua origem geográfica e/ou a resposta a salinidade 10, 25 e 35, pelos sistemas de biotransformação e de resposta ao stress oxidativo, confirmou as conclusões preliminares. A exposição a atrazina (50 e/ou 100 μg/L), em ambiente dulçaquícola, perturbou a capacidade de metabolização de xenobióticos e de resposta ao stress pelos efetivos da bacia do Lima, ilustrada pelo decréscimo do índice HSI e da razão GSH/GSSG citoplasmática branquial ou pelo aumento do conteúdo em MDA citoplasmático e mitocondrial hepático, de ROS citoplasmático branquial, de ROS e MDA mitocondrial branquial, bem como pelo decréscimo das atividades enzimáticas CPR microssomal, cGST, GPx e GR do citoplasma hepático. Assim, a exposição acidental ou permanentemente a níveis de atrazina iguais ou superiores a 50 μg/L poderá comprometer a migração trófica de juvenis de lampreia-marinha. A exposição à atrazina (50 μg/L) em ambiente salino provocou um decréscimo dos índices HSI e GLSI, das atividades CTT1 hepática e UDPGT branquial, bem como o aumento do conteúdo em GSSG e ROS citoplasmáticos branquiais de transformers do Lima, perturbações hepáticas e branquiais, que poderão igualmente comprometer, ainda que de forma mais atenuada, o sucesso da migração trófica de juvenis de P. marinus L.

Palavras-chave: Lampreia-marinha, aclimatação ao sal, atrazina, citocromo P450, glutationo.

Agenda
02.10.2017, 14:30, Sala 205 do Palácio do Vimioso na Universidade de Évora
19.10.2017, 14:30, Sala dos Atos da Reitoria da Universidade da Beira Interior
De 02.11.2017 a 16.11.2017
Palácio do Vimioso
De 03.11.2017 a 17.11.2017
Palácio do Vimioso
II Ciclo de Conferências
De 19.05.2017 a 24.11.2017
18:30 | Beja | Elvas | Castelo de Vide | Serpa | Portalegre | Estremoz
Ciclo de Conferências do Departamento de Economia - 2017-2018
De 13.09.2017 a 31.07.2018